"Duplicidade" de sentidos...
Sento-me nesta perenidade solene de instantes do passado,
Quedo-me na imobilidade de criança amedrontada…
Um fio, um risco, uma linha de fogo que me rasga a alma,
Dilata-me os sentidos numa escuridão tensa…
As manhãs de sol puramente externo, as noites de lua apagada…
Desejo o beijo de água salgada, os pés na areia molhada,
A incandescência apaziguada desta ferida imensa do meu ser…
Felicidade do passado que se ausenta do meu presente,
Do amor esvaído, esquartejado, anulado, apagado… ausente!
Nas tardes extintas de praias percorridas a um passo só…
Desfaço-me nas muralhas tua ausência!
Quedo-me na imobilidade de criança amedrontada…
Um fio, um risco, uma linha de fogo que me rasga a alma,
Dilata-me os sentidos numa escuridão tensa…
As manhãs de sol puramente externo, as noites de lua apagada…
Desejo o beijo de água salgada, os pés na areia molhada,
A incandescência apaziguada desta ferida imensa do meu ser…
Felicidade do passado que se ausenta do meu presente,
Do amor esvaído, esquartejado, anulado, apagado… ausente!
Nas tardes extintas de praias percorridas a um passo só…
Desfaço-me nas muralhas tua ausência!
1 Comments:
Maria:
Escorri pelas paredes de cada letra e fui prisioneira de cada uma deles… uma sensação que passou e não pretendo revisitar, não hoje, não em breve… não arrisco o “sempre” porque o infinito torna-se presente quando menos aguardamos…
As escarpas, sei-o, rasgaram-me a pele e deixaram as suas cicatrizes que terei de acarinhar, como memória daquilo que sou no presente…
No amor jogamos uma roleta russa de dúvidas e sensações que nos retiram, sempre, a capacidade do raciocínio lógico…
Por isso me desfiz nessa ausência…
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