O IV da(s) Dança(s)...
Ritmo sem espaço entre os vultos, toque no toque, as eternas mãos envolvidas nesse perfume de sons enleantes… Na escuridão a imagem ganha a forma da recordação do passado recente…
A nudez do palco mudo incomoda e tranquiliza… (antítese…) como se a vida deste, dada pela energia transmitidas do(s) corpo(s) simbolizasse um desejo não desvendado, como se de um medo de rasgar a realidade se tratasse…
«Parece bonito, mas quase arde…», consequências potenciadas pela “imobilidade” dos gestos travados pelo puro prazer, que se pretende adiado, sine die (questiono)…
E um sobressalto na penumbra… sem aviso a cortina que desvenda dois corpos, de rosa na boca, e uma música apoteótica que ribomba nas paredes seladas de uma sensação que teima em permanecer, espinha dorsal de uma interrogação…
Aqui e agora, exijo-o! Que não pare esta imagem dançada e que o rosto paciente ganhe luz!
A nudez do palco mudo incomoda e tranquiliza… (antítese…) como se a vida deste, dada pela energia transmitidas do(s) corpo(s) simbolizasse um desejo não desvendado, como se de um medo de rasgar a realidade se tratasse…
«Parece bonito, mas quase arde…», consequências potenciadas pela “imobilidade” dos gestos travados pelo puro prazer, que se pretende adiado, sine die (questiono)…
E um sobressalto na penumbra… sem aviso a cortina que desvenda dois corpos, de rosa na boca, e uma música apoteótica que ribomba nas paredes seladas de uma sensação que teima em permanecer, espinha dorsal de uma interrogação…
Aqui e agora, exijo-o! Que não pare esta imagem dançada e que o rosto paciente ganhe luz!
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