Parêntesis...
Apetecia-me escrever-te algo que não consigo definir numa palavra coerente... são tantas as referências que me embrulho nas palavras dos outros sem desvendar as essenciais, a minhas, as que ficarão na tua memória (ou não...).
(Des)Amor este, o nosso... na casa as sombras vão ocupando os lugares serenamente, sem que nos apercebamos... momentos há em que sinto que os livros estão fora do sítio... arrumo-os novamente... continuamente... mão invisível que me atormenta os literatos!
Mas, dizia-te, o tempo passou por nós e nós não o bebemos com sabedoria... agora instala-se a fome dos momentos perdidos, a roçar um arrependimento... não afirmo, pergunto(-te)...
Poderia atirar cada frase, cada palavra para o abismo defronte nós que negarias a sua existência... mesmo que o mesmo ficasse falsamente tapado bastar-me-ia uma palavra dos teus lábios... ou do teu olhar... mesmo que, de seguida, incendiasses esta pira que construi(mos).
A noite vai lassa e em breve se findará no nó apertado da madrugada da ausência... sinto-o... sangra em mim essa certeza... perenes os passos para a redundância do fosso, movimentos meramente pendulares da certeza...
Neste parêntesis a minha (in)certeza... somente ela(s)...
Estilhaço-me num “adeus” (?!)...
(Des)Amor este, o nosso... na casa as sombras vão ocupando os lugares serenamente, sem que nos apercebamos... momentos há em que sinto que os livros estão fora do sítio... arrumo-os novamente... continuamente... mão invisível que me atormenta os literatos!
Mas, dizia-te, o tempo passou por nós e nós não o bebemos com sabedoria... agora instala-se a fome dos momentos perdidos, a roçar um arrependimento... não afirmo, pergunto(-te)...
Poderia atirar cada frase, cada palavra para o abismo defronte nós que negarias a sua existência... mesmo que o mesmo ficasse falsamente tapado bastar-me-ia uma palavra dos teus lábios... ou do teu olhar... mesmo que, de seguida, incendiasses esta pira que construi(mos).
A noite vai lassa e em breve se findará no nó apertado da madrugada da ausência... sinto-o... sangra em mim essa certeza... perenes os passos para a redundância do fosso, movimentos meramente pendulares da certeza...
Neste parêntesis a minha (in)certeza... somente ela(s)...
Estilhaço-me num “adeus” (?!)...
2 Comments:
Que xarope!
:)
Pelo menos os xaropes têm uma utilização concreta! Agradeço o elogio! Espero que as almas fiquem com menos tosse!
Santinhos!
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