Cais...
São sempre densas as brumas nesse cais da saudade...
Quantos Adamastores troam perante essas velas?
E é só... a imensidão incontida numa eternidade de sentidos, mesmo que difusos, confusos, tacteantes, periclitantes...
(Fonte: http://www.thousandimages.com/)
8 Comments:
É isso medo de voltar a amar ou de deixar de amar?
Ramiro
Permite-me:
Nasci na espuma do mar e nele banho os pés doridos pelos rasgos acutilantes da aurora... Todos os dias que nascem mostram-me a graciosidade dos momentos e, ao decidir ser parte dessa perenidade, desfaço em mim a luz da eternidade... A vida permite-me e sinto!...
Todas as manhãs, junto do mar, procuro inspiração para ser, sem artifícios.
Não me basta existir. Procuro pela outra metade de mim para ser completa. É isso.
Tu compreendes, sei-o. Bj.
Ramiro:
Pertinente questão... Ambas ou nenhuma, talvez... Ou talvez o que eu escrevi nem tenha a ver com o amor, mas com outros sentimentos, não menos densos, não menos poderosos...
Não deixa de ser curiosa a forma como são feitas as leituras por olhos que não os nossos ou outros, também próximos e, por isso, contaminados!
Desejo uma boa estadia!
SalsolaKali:
Permito, claro, até porque, depois de escritas e ditas as palavras são livres de pousarem outros olhos e sentidos.
O mar, esse, é sempre fiel e presente... no fundo a imagem do que se busca (?!)...
Mais uma vez as interpretações... agradam-me as leituras e é bom saber que o texto que escrevi para alguém muito próximo pode tocar as outras pessoas e fazê-las pensar... E se entendo é porque observo, somente...
Maria Branco:
“Vivo-me nesse cais da saudade de densas brumas...” bonito! Simplesmente como se estivesses para além de ti, mas conscientemente em ti...
Densas as brumas,de uma imensidão incontida e calma... A imagem, o texto e a música... Fazem sentido! Sem dúvida!
Souuma:
Será isso livre-arbítrio, ou apenas consequência de um chamado “destino”?
Nobody:
Calma é uma “palavra-chave” na vivência dos momentos…
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